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Depressão em crianças

Depressão em crianças

s transtornos afetivos ou transtornos do humor se constituem cada vez mais em fonte de significativa preocupação para a sociedade como um todo. Descrições médicas de transtornos de humor são encontradas na literatura desde cinco mil anos atrás e vêm sendo melhor compreendidos ao longo do tempo, graças à maior experiência clínica, estudos de genética, neuroimagem e neuropsicologia, entre outros, fazendo com que a depressão se firmasse como entidade clínica e diagnóstico médico incontestável. Entretanto, muito há que ser compreendido sobre a etiopatogenia da depressão, uma vez que ela é uma doença essencialmente humana, não havendo ainda, meios plenos dela ser compreendida fora do contexto humano.

É sabido que diagnosticar depressão nem sempre é uma tarefa fácil. Muito menos quando se trata de diagnosticar depressão em crianças e adolescentes. Vive-se hoje uma era globalizada, com uma pletora de meios de informação, onde o indivíduo tem muito mais acesso as informações sobre as distintas patologias médicas, se informando mais e melhor sobre os seus sintomas. Com isso, não raro, muitos pacientes ou mesmo os pais já chegam autodiagnosticados ou com o diagnóstico pronto do filho aos consultórios. Muitos, inclusive, chegam munidos de questionários de auto-avaliação já preenchidos, que imprimem na internet ou através de revistas.

A depressão é vista como uma doença crônica na qual o indivíduo pode apresentar diversos sintomas depressivos e em diferentes graus de intensidade. Muitas vezes se inicia na infância ou adolescência, com curso prolongado, podendo eventualmente persistir por toda a vida. É sabido que a maioria dos pacientes deprimidos relata o início dos sintomas depressivos desde a infância. Por se tratar de uma patologia grave e reconhecidamente cíclica, sabe-se hoje que a depressão de início precoce necessita de cuidados o quanto antes, para que se evitem prejuízos no desenvolvimento e no funcionamento global de uma criança.

Depressão infantil: orientações para pais e cuidadores

Depressão Infantil: tratamento adequado pode evitar problemas na fase adulta

 


Escrito por Dra. Dejenane Aparecida Pascoal Pereira   
Qui, 01 de Outubro de 2009 16:45

LS019972O uso do termo depressão é encontrado vastamente na literatura científica e também tem sido muito utilizado no senso comum. É válido ressaltar a diversidade de situações na qual a “depressão” tem sido vinculada: a um estado afetivo normal, quando esse sentimento é considerado normal e compreensível dentro de uma situação esperada (exemplo: perda de alguém significativo); enquanto sintoma, podendo surgir em diversos quadros clínicos, tais como esquizofrenia, alcoolismo e demência, ou como resposta a diversas situações (estressantes, sociais, econômicas, entre outras); como síndrome, ocorrendo uma manifestação de uma constelação de sintomas que envolvem alterações do humor, cognitivas, psicomotoras e vegetativas (sono, apetite); e a uma (ou várias) doença(s), havendo diversas classificações segundo o período histórico, preferência de autores e ponto de vista adotado.

Atualmente, não se questiona o fato de que crianças podem ser diagnosticadas com transtornos do humor, principalmente desordem de depressão maior e desordem bipolar.

De modo geral, são duas principais vertentes de fatores ou causas atribuídas à depressão:

(a) genéticos e/ou biológicos

(b) ambientais

Os fatores biológicos incluem a predisposição ou tendência genética para desenvolver a depressão. Em relação à depressão infantil, as crianças podem possuir desordem em sua confecção biológica, algo que é herdado e que as predispõe à depressão. Deste modo, a depressão pode ser resultado de fatores ambientais e/ou biológicos. Frequentemente ocorre uma combinação entre esses fatores para que a depressão ocorra. Mesmo para casos de forte proponente genético, os fatores ambientais são extremamente importantes na determinação da doença.

São vários os modelos ou teorias que tentam explicar sobre a etiologia da depressão e responder o porquê de algumas pessoas ficarem deprimidas e outras não. As teorias são as várias formas de se compreender a depressão, incluindo os aspectos de desenvolvimento, comportamentais, cognitivos e biológicos. Pode-se dizer que as quatro maiores teorias de depressão são: teoria biológica, teoria comportamental, teoria cognitiva e teoria psicoanalítica.

Existem muitos estudos que procuram investigar quais os fatores de risco que afetam a população infantil para desencadear a depressão. Alguns bastante encontrados na literatura são: estressores psicossociais; dificuldades enfrentadas pelas crianças no contexto escolar; separações por muitos meses de pessoas amadas ou lugares; perda de uma forte vinculação; e fatores familiares, como depreciação e rejeição dos pais.

Os estudiosos sobre a depressão infantil têm trabalhado para responder às questões sobre as características diferenciais da desordem de humor na população infantil e batalhado contra as dificuldades encontradas para a realização de um diagnóstico fidedigno e um tratamento eficaz.

Embora o quadro clínico do episódio de depressão seja essencialmente o mesmo nas fases de desenvolvimento infantil, é importante destacar que há muitas diferenças próprias de cada uma dessas fases que moldam as manifestações clínicas da depressão; perfazendo grupos de sintomas predominantes em cada faixa etária. Muitos comportamentos podem não ser sintomáticos da depressão em todas as faixas etárias.

Os sintomas da depressão predominantes em bebês são: decréscimo no prazer em atividades que devem interessar a uma criança dessa faixa etária; sem expressão facial ou expressão facial triste; pequena atividade motora; não resposta ao meio ou apatia; chorar muito pouco ou chorar excessivamente; gemido excessivo; falha em crescer ou desenvolver-se; expressão verbal de tristeza; falta de interesse social. Outros estudiosos citam como sintomas característicos dessa fase: falta de resposta ao falar com eles ou tocá-los; ausência de choro ou riso ou choro frequente; incapacidade para ganhar peso excluindo outra enfermidade; falta de motivação nas brincadeiras; problemas para comer ou dormir; distúrbios digestivos como constipação e diarreia; inquietos, excessivamente sensíveis a barulho ou a toque.

Já em crianças pré-escolares, prevalecem complicações físicas frequentes não explicadas (dor de cabeça, dor de estômago e fadiga); excessiva superatividade ou inquietação; tristeza frequente; baixa tolerância para frustração; irritabilidade; perda do prazer em atividades anteriormente agradáveis e tendência para interpretar o mundo como triste ou ruim. Para crianças escolares os pesquisadores relatam: complicações físicas frequentes e não explicadas; significante perda ou ganho de peso; expressões de tristeza ou desesperança; baixa autoestima; excessiva preocupação; mudanças no padrão de sono; choramingo; não provocação de hostilidade ou agressão; recusa ou relutância para ir à escola; repetência; pequeno interesse em jogar com outros; comunicação pobre; pensamentos sobre ou esforço para fugir; pensamentos mórbidos ou de suicídio.

Um estudo descreve os seguintes sintomas em crianças deprimidas: tristeza persistente, negatividade, reclamação de tédio crônico, falta de iniciativa; desobediência constante; facilidade para frustração, choro frequente, baixa autoestima, sensibilidade excessiva; incapacidade de prestar atenção, lembrar ou tomar decisões, distração e esquecimento do pensamento; problemas de alimentação e sono; urinar na cama, constipação, diarreia, impulsividade, propensão a acidentes; preocupação ou medo crônico; grande constrangimento; fala ou movimentos corporais lentos; sintomas físicos que não sejam de outras consequências médicas (tontura, dor de cabeça, dor de estômago, dores nos braços ou pernas, ato de roer as unhas) e pensamentos ou tentativas de suicídio.

As consequências de uma depressão não tratada adequadamente podem ser variadas. De modo geral, pode-se afirmar que os sintomas tendem a não melhorar e até mesmo a piorar, trazendo sérios prejuízos sociais e emocionais na vida do indivíduo. A depressão tende a se perpetuar na idade adulta.

Caso haja um diagnóstico precoce adequado e um bom plano de tratamento, a depressão pode ser revertida; mas é difícil afirmar que um episódio depressivo pode não retornar na vida adulta, pois vai depender das condições biológicas do indivíduo e das condições ambientais em que está inserido.

 

Referências

Del Porto, J. A. (2000). O Conceito de Depressão e seus Limites. Em Lafer, B., Almeida, O. P., Fráguas, R., & Miguel, E. C., Depressão no Ciclo da Vida (pp.20-28). Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Fassler, D. G., & Dumas, L. S. (1997). “Help Me, I´m Sad”: Recognizing, Treating, and Preventing Childhood and Adolescent Depression. New York, N.Y.: A Penguin Book.

 

Transtorno Bipolar afeta cada vez mais jovens

jovem_perfilA Psiquiatria está passando por várias reformulações e grandes avanços, principalmente no caso específico da psiquiatria infantil, onde os estudos e trabalhos de campo e de pesquisa têm sido ainda maiores, com o advento das neurociências e estudos em neuroimagem e genética molecular. Pesquisas mostram o aumento do número de atendimentos a crianças e adolescentes americanos por serem portadores de Desordens Bipolares, num período de dez anos.

Mas o fato é que o aumento dos diagnósticos em Psiquiatria tem trazido calorosos debates. As mais variadas hipóteses têm sido levantadas, como a de que médicos estariam fazendo diagnósticos e tratamentos de modo mais agressivo ou até um possível superdiagnóstico, ou seja, toda criança atendida que fosse agressiva ou explosiva já sairia da consulta diagnosticada e tratada como bipolar, o que levaria ao surgimento de outras polêmicas, uma vez que o custo de um tratamento para Transtorno do Humor Bipolar pode ser de três a cinco vezes mais caro do que o de outras doenças, como Ansiedade ou Depressão. Ainda mais que tais tratamentos, além de poderem não corresponder aos benefícios esperados, podem gerar efeitos colaterais adversos sérios, como o ganho de peso. Não se sabe o motivo real, mas é verdade é que a magnitude da situação tem sido tema de calorosos debates.

Transtorno do Humor Bipolar se caracteriza por alterações intensas do humor e até há pouco tempo se achava que a condição só afetava os adultos, poupando os pequenos. Pensando sob outro ângulo, alguns psiquiatras dizem que o Transtorno Bipolar é um problema muito frequentemente não diagnosticado em crianças e que tal fato merece reflexão e estudo, na medida em que os médicos, conhecendo mais o transtorno, estariam beneficiando aquelas crianças e adolescentes portadores do transtorno. Um estudioso da área acha que a situação reflete uma imaturidade nesse âmbito dos transtornos bipolares em crianças. Ainda não há meios de se fazer um diagnóstico com perfeição em crianças pequenas, do ponto de vista do desenvolvimento. A maioria das pesquisas mostra que crianças qualificadas para o diagnóstico não apresentariam os sintomas clássicos do transtorno, como o estado de mania, ao contrário, tornar-se-iam crianças deprimidas.

 

Um segundo ponto de vista, que parte de outro pesquisador do tema, fala que o rótulo do Transtorno do Humor Bipolar, geralmente, é melhor do que qualquer outro diagnóstico para crianças difíceis. Ou seja, para aquelas que apresentam ódio, raiva extrema e incontinência afetiva e do humor, emoções que são consideradas insuportáveis para essas crianças. E que seria bom se finalmente esses sintomas fossem reconhecidos como parte de uma doença única. Pesquisadores de Nova York, Maryland e Madri analisaram dados de pesquisa do Centro Nacional para estudos epidemiológicos em Saúde com foco em médicos particulares e estimaram um aumento do diagnóstico de Transtorno Bipolar do Humor da ordem de 780 mil, no mesmo período de 1994 a 2003. Um estudioso em Saúde Mental da Universidade de Columbia há anos e chefe da atual pesquisa, revelou que foi o aumento mais surpreendente em um período curto de tempo. Ele diz que tal resultado fez o Transtorno do Humor Bipolar mais comum entre crianças do que a Depressão. Segundo o estudo, psiquiatras fizeram quase 90% dos diagnósticos e 2/3 das crianças eram meninos. Cerca de metade dos pacientes apresentava outras dificuldades mentais, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. O tratamento quase sempre incluía medicamentos. A maioria das crianças recebia combinação de duas ou mais drogas e cerca de quatro em dez crianças recebiam psicoterapia. O estudo achou que a metodologia usou recursos similares aos do tratamento do Transtorno Bipolar do Humor em adultos.

Especialistas disseram que o aumento dos diagnósticos de Transtorno do Humor Bipolar em crianças e adolescentes reflete vários fatores. Estudos recentes sugerem que sintomas bipolares de fato aparecem mais precocemente na vida de adolescentes e crianças pequenas, que desenvolvem os sintomas plenos da doença em idades mais tardias. E que o diagnóstico de Transtorno do Humor Bipolar na Infância e Adolescência dá aos psiquiatras e aos familiares um tratamento para as chamadas tempestades afetivas, verdadeiras crises de fúria. Os psiquiatras têm sido encorajados a pensar e pesquisar o Transtorno do Humor Bipolar e várias drogas já estão aprovadas no tratamento em adultos.

Não só o Transtorno do Humor Bipolar, mas também o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e outros transtornos geram controvérsias, com admiradores e opositores. Alguns pais de crianças diagnosticadas como portadoras de Transtorno do Humor Bipolar dizem que o rótulo levou a tratamentos efetivos, com o tempo.

Evidentemente, outras declarações não foram tão otimistas assim. Fato é que ainda temos muito caminho pela frente no que tange ao total entendimento de um transtorno tão grave e tão sério quanto o Transtorno Bipolar do Humor, tanto em crianças, adolescentes e adultos.

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10 mitos sobre a depressão

 

stockxpertcom_id20599631_jpg_edc836ce0c9b4b5d63b7cf6c5725c038Cada crença falsa sobre a depressão aumenta a dificuldade de compreender o real sentido do transtorno e sua capacidade de tratá-lo. Parte do problema já vem do vocabulário sobre a área de saúde mental, mas é que a palavra depressão é usada para descrever tantas e tantas experiências afetivas que o sentido médico da palavra pode se perder no meio de tantos significados.

Além do mais, por conta de que um simples mau humor é uma experiência universal, muitas pessoas podem achar que, se alguém estiver triste ou depressivo, ele já sabe tudo sobre a depressão. Eis aqui os principais mitos sobre a depressão:


1. Mito: Depressão não é uma doença médica.

A depressão é uma condição médica séria que afeta não só o humor e os pensamentos, como também todo o organismo da pessoa. As pesquisas mostram que a depressão tem causas genéticas e biológicas. Pessoas deprimidas apresentam maior nível de estresse, maiores taxas de hormônios do estresse e exames de imagem do cérebro de pessoas com depressão mostram uma diminuição em algumas áreas cerebrais.

 

2. Mito: Mesmo se a depressão for uma doença médica, não há nada que possa ser feito.

A depressão é tratável e mais de 80% dos indivíduos com transtornos depressivos melhoram com o tratamento. Como medicamentos modernos e novos tratamentos continuam sendo descobertos, o número continua crescendo. O primeiro passo para um tratamento efetivo é ser avaliado por um especialista que faça o diagnóstico e o diagnóstico diferencial, como, por exemplo, uma suposta depressão pode ser um problema na tireóide. Mas, uma vez que você tenha diagnóstico de depressão e seu médico decidir por um tratamento que inclua medicamentos, psicoterapia ou a combinação dos dois, não pense duas vezes: siga as orientações!

 

3. Mito: Depressão não é diferente de “ficar pra baixo” – e isso é parte normal da vida.

Fazendo um paralelo entre “ficar pra baixo” e depressão, seria o mesmo que dizer que resfriado é igual a pneumonia. Muitas vezes nos decepcionamos, ficamos tristes, seja por um evento estressor, ou porque não fomos lembrados por alguém que gostamos, ou em consequência de um fato, às vezes até por conta de um dia chuvoso. Mas essa tristeza dura muito pouco, geralmente um dia ou dois. Porém a depressão pode durar por toda a vida, e a doença é muito mais invasiva e limitante. Ninguém se suicida por conta de tristeza.

 

4. Mito: Pessoas que pensam que têm depressão estão apenas tristes por elas mesmas.

A depressão afeta 20 milhões de pessoas anualmente, só nos EUA. Muitos indivíduos famosos tiveram depressão, como Alexandre, o Grande; Napoleão Bonaparte; Abraham Lincoln; Theodore Roosevelt; Winston Churchill; George Patton; John Brown; Robert E. Lee; Florence Nightingale; Sir Isaac Newton; Stephen Hawking; Charles Darwin; J.P. Morgan; Barbara Bush; Ludwig van Beethoven; Michelangelo e muitos outros. Não exatamente pessoas que só ficaram chorando por elas mesmas.

 

5. Mito: Você pode mandar a depressão ir embora. Senão, você é um fraco.

A depressão não pode ser banida, tanto quanto um ataque cardíaco ou diabetes. A depressão é um transtorno neuroquímico no organismo, que não pode ser superado simplesmente pelo pensamento positivo ou firme determinação. Devido ao estigma ainda grande pela doença mental, procurar ajuda para a depressão é um ato de coragem e força – e não fraqueza – de sua parte.

 

6. Mito: Para algumas poucas pessoas afortunadas, a depressão pode ir embora por ela mesma.

Mas, para quase todos nós, a depressão pode se arrastar por meses, anos ou indefinidamente. A depressão pode ir embora por ela mesma, mas para retornar no futuro. Uma vez que um indivíduo tenha um episódio de depressão, ele terá predisposição para ter outros episódios depressivos. A depressão maior é uma doença potencialmente fatal, e o suicídio pode ser o resultado final de muitos que esperam a depressão “passar sozinha sem tratamento”.

 

7. Mito: A depressão é parte normal do envelhecimento.

A depressão não é parte esperada de um envelhecimento normal. Mas a idade faz com que nós experimentemos muito mais das situações que podem deprimir uma pessoa: perda de um familiar, de amigos, outras doenças, isolamento e problemas financeiros. Além do mais, muitas pessoas com mais de sessenta anos viveram numa época em que a doença mental era abertamente comentada e conhecida, e eles podem sentir-se mais constrangidos de falar sobre a depressão e/ou pedir ajuda para o seu tratamento, em comparação a pessoas de menos idade, de outra geração. As maiores taxas de suicídio ocorrem em maiores de sessenta e cinco anos, sendo os homens mais vulneráveis do que as mulheres. É imperativo que os idosos deprimidos procurem ajuda médica para a depressão, se houver.

 

8. Mito: A depressão afeta só as mulheres.

Apesar de que as mulheres são duas vezes mais acometidas que os homens pela depressão, a depressão afeta homens também. Frequentemente, depressão clínica é sub-relatada em homens, principalmente em culturas desencorajadoras e que relacionam pedido de ajuda a fraqueza. Homens têm taxas maiores de suicídios exitosos do que mulheres, por isso é crucial que os homens procurem ajuda para os seus sintomas.

 

9. Mito: A depressão não afeta crianças e adolescentes – seus problemas são apenas parte do seu desenvolvimento.

Gostaríamos de acreditar nisso, que todas as crianças vivenciassem uma infância alegre e sem preocupações. Mas, simplesmente, isso não é a verdade. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, os estudos mostram que 1 em 33 crianças e que 1 em 8 adolescentes são deprimidos ao longo dessa etapa de vida. As crianças não estão preparadas para falar sobre seus sentimentos como os adultos, por isso os adultos devem tomar a iniciativa de procurar e observar sintomas de depressão nessa faixa etária.

 

10. Mito: Se alguém da sua família sofrer de depressão, você possivelmente herdará essa genética.

Do mesmo modo que você pode ser predisposto a ter pressão alta ou diabetes, você pode ser geneticamente predisposto à depressão. O que não significa dizer que, se uma pessoa da família tiver história de depressão, você estará fadado a sofrer de depressão também. Simplesmente, saiba que as suas chances de ter depressão são maiores do que se você não tivesse nenhum parente com depressão. O tratamento deverá ser iniciado o mais precocemente quanto possível.

Dicas para sair da depressão!

 

 

stk104149corO tratamento médico e terapias são os passos mais importantes a serem recuperados. Mas tem coisas que você pode fazer que poderão ajudá-la a se sentir melhor:

 

1) Reconheça os sinais precoces: É importante reconhecer e tratar a depressão o mais precoce possível, o que diminuirá os riscos de você deprimir novamente. Se você fingir que o problema não está ocorrendo, provavelmente se sentirá pior. Você precisa observar os tipos de eventos que contribuíram para a depressão no passado e ficar alerta aos sintomas precoces.

 

2) Estabeleça objetivos possíveis: Você pode se sentir esgotado pelas mínimas coisas que fizer em casa ou no trabalho. Não seja durona com você. Lembre-se que a depressão é uma doença e que você não deve extrapolar além das suas possibilidades. Mantenha o foco em metas objetivas, pequenas, realistas e alcançáveis e assim você vai facilitar a sua volta às rotinas em casa, com a família e no trabalho.

 

3) Faça o que gostar! Mesmo que você não queira, tire um tempo para fazer coisas que goste. Reúna-se com amigos. Caminhe. Vá ao cinema. Jogue um jogo que você já não joga há anos.

 

4) Não tome decisões importantes. Uma vez que a depressão pode distorcer a sua interpretação das coisas, é mais prudente não tomar nenhuma decisão importante nesse momento, como pedir demissão do emprego, ou se mudar, etc., até você melhorar da depressão.

 

5) Não beba! Apesar de você achar que o álcool pode fazê-lo se sentir melhor, o álcool pode piorar muito a sua depressão. Pessoas deprimidas estão em alto risco de se envolver em abuso de álcool ou de outras substâncias psicoativas e o álcool interage com os antidepressivos.

 

6) Faça exercícios. Há cada vez mais evidências que o exercício ajuda na depressão leve ou moderada. Encontre uma atividade que você goste, comece devagar e repita três vezes na semana, por 20 a 30 minutos.

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